segunda-feira, 21 de julho de 2025

Como perdoar - todo ser humano é bom - SAWABONA - SHIKOBA

 Atitude com o que erra numa tribo na África do Sul   

Uma tribo africana nos ensina. Veja como perdoam.

Lá quando alguém erra, esta pessoa é levada para o centro da aldeia. Todas as demais pessoas colocam-se em círculo em volta do que errou. E ali ficam por dois dias, recordando e dizendo tudo de bom que esta pessoa é e faz. A tribo acredita que todo ser humano que vem ao  mundo é bom.

Mas as pessoas cometem erro e a comunidade entende este erro como um grito de socorro. Elas se unem então, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem realmente ele é. Isto, até que ele se lembre da realidade da qual havia se desconectado: 

EU SOU BOM.

SAWABONA! SHIKOBA!

SAWABONA é um cumprimento que quer dizer: “Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim”

SHIKOBA é a resposta que significa: “Então, eu existo para você!”

E a pessoa é reintegrada, não pela falta de perdão ou condenação, mas pelo que ela é e porque os demais a respeitam e acreditam nela.

Que costume bonito! E que bom se fôssemos assim como esta tribo da África!

domingo, 20 de julho de 2025

O sentido da parábola

 "Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome. E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.

- Verdade, porque estás tão abatida? - perguntou a Parábola.

- Porque devo ser muito feia já que as pessoas me evitam tanto!

- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que as pessoas te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava era bem acolhida.

- Pois as pessoas não gostam de encarar a Verdade nua; elas a preferem disfarçada”.

( Conto judaico)

terça-feira, 1 de julho de 2025

Como consertar o mundo?






Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu escritório decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e,  com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

— Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar!

De início, o pai não acreditou nas palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Ergueu os olhos de suas anotações, e para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

Então ele perguntou:

— Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

— Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, consertei o mundo.





Atividade: nas peças do quebra-cabeças, escrever uma lista de atitudes que devem mudar para que o mundo seja melhor












quinta-feira, 1 de maio de 2025

Assembleia na Carpintaria

 



Dinâmica: distribuir figuras de cada instrumento para os participantes que ficam em círculo. Quando for citado, fica em pé e ergue a imagem

 

Narrador

Contam que, em uma marcenaria, houve uma estranha assembleia.

Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar suas diferenças.



Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse. A causa?

Fazia demasiado barulho e além do mais, passava todo tempo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa.

Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.


A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.

Nesse momento entrou o marceneiro, juntou toda as ferramentas e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso…




Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à discussão.

E a rústica madeira se converteu em belos móveis.




Mas o serrote adiantou-se e disse:

– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos…

Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes.

 Então a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato.



E uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos.

Sentiram-se como uma equipe e entenderam que apesar dos defeitos todos tinham excelentes qualidades .

Autor: desconhecido

O mesmo ocorre com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

Se for um grupo maior poderá conversar sobre as qualidades de cada um para construir um Projeto comum.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Santa cruz é Deus?

 

Imagem: freepik


Voltava de metrô do Jabaquara, num horário menos agitado.

As pessoas estavam acomodadas. À minha frente estava

sentada Laura com seu filho Joaquim, de cerca de três anos.

A certa altura, no som o locutor anunciou:

- Próxima estação: Santa Cruz!

Joaquim, pensativo,  olhou para a mãe e disse bem alto, perguntando:

- Santa Cruz é Deus, né mãe?

Laura, talvez distraída em seus pensamentos, não disse nada.

Joaquim, querendo saber mais, completou:

- Um Deus assim (abriu os bracinhos), né mãe?

Uma cena encantadora!

Acredito que Laura não perdeu a ocasião para confirmar seu pequeno

Joaquim na fé, ainda que fosse quando estivessem sós, ao sair do metrô.

Os olhinhos do menino pareciam buscar uma resposta, olhando para o alto de onde vinha a voz.

 




Para pensar:

1.   O que você responderia ao Joaquim?

2.   Lembra-se de um fato parecido? Conte-nos.


Para trabalhar com as crianças, na catequese, em aula:

caCada um vai olhar para seu corpo e descobrir um gesto que lembra Jesus, Deus.

    Por exemplo: as mãos que partem o pão como Jesus na última ceia, as mãos que criam com desenhos numa folha, as mãos que curam, abraçam, dão vida regando uma planta etc.


P


sábado, 15 de março de 2025

Quem são os santos?

 


Cristina costumava passar pela manhã  na igreja para rezar, levando consigo seu filho Gabriel, de 3 anos. Enquanto rezava, Gabriel passeava pela igreja, olhando tudo com viva  atenção. A igreja era linda, ornada de grandes vitrais,  belas  ilustrações da vida dos santos.

Aos poucos, o sol ia surgindo e seus raios atravessavam os vitrais, fazendo-os  muito mais vivos.  A atenção de Gabriel se fixava na  beleza da luz do sol refletida nos vitrais.

De quando em quando, ele se aproximava da mãe para fazer  suas perguntas:

- Mamãe, o que é isso? O que é aquilo? – dizia, mostrando os vitrais iluminados, coloridos.

A mãe, para atender ao Gabriel, dizia-lhe:

- São os santos, meu filho.

E, Gabriel, satisfeito com a resposta da mãe, corria  pelos corredores.

Alguns anos se passaram. Gabriel começou a frequentar a catequese.

Um  dia, a catequista perguntou às crianças:

- Vocês sabem quem são os santos?

Gabriel, com muita vivacidade,  ergueu rapidamente o braço.

- Eu sei, eu sei!

 - Então, Gabriel, quem são os santos?

 E, Gabriel, nem pensa, fala:

- São aqueles que deixam passar a luz de Deus!


Atividade:

Contar a história de alguns santos e descobrir juntos como deixaram a luz de Deus passar


                                                 São  Tarcísio


Maria Mãe de Jesus  - Evangelho de Lucas, na Bíblia - 




São Paulo

Pastorzinhos de Fátima

Carlo Acutis



quinta-feira, 28 de março de 2024

Zegota (Resgate) – Irena Sendler - Vida doada aos irmãos

TESTEMUNHO DE DETERMINAÇÃO, AMOR À  VIDA, DEDICAÇÃO


Durante a 2ª Guerra Mundial (1 de setembro de 1939 – 2 de setembro de 1945),  a alemã Irena Sendler conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus.

Irena retirava do campo de concentração crianças escondendo-as no fundo da sua caixa de ferramentas e colocava em sacos de serrapilheira, na parte de trás da sua caminhonete, as crianças maiores.











Também levava, na parte de trás da caminhonete,  um cão bravo, a 

quem ensinara a latir aos soldados nazistas quando entrava e saía do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão, e os seus latidos encobriam qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.


Enquanto pôde manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim, os nazistas apanharam-na. Souberam dessas atividades e, em 20 de Outubro de 1943, Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada. 

Num colchão de palha, encontrou uma pequena estampa de Jesus com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa São João Paulo II.

Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada foi, no entanto, condenada à morte.

Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional". Ao sair, ele gritou a ela, em polaco: "Corra!"

Esperando ser baleada pelas costas, Irena, contudo, correu por uma porta lateral e fugiu, escondendo-se nos becos cobertos de neve, até ter certeza de que não fora seguida. No dia seguinte, já abrigada entre amigos, Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados que os alemães publicavam nos jornais.

Os membros da organização Żegota ("Resgate") tinham conseguido deter a execução de Irena, subornando os alemães e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Irena mantinha um registro com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, guardadas num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Terminada a guerra, tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais, ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

Em 2006, foi indicada para receber o Prêmio Nobel da Paz, mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por sua campanha sobre o Aquecimento Global.

 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Não permitamos que esta Senhora seja esquecida!

                >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Passaram-se  mais de 78 anos, da 2ª Guerra Mundial, na Europa. Esta mensagem é em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos (inclusive 1.900 sacerdotes católicos ), 500 mil ciganos, centenas de milhares de socialistas, comunistas e democratas e milhares de deficientes físicos e mentais e que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados, com os povos do  mundo muitas vezes olhando para o outro lado...

Agora, mais do que nunca, com o recrudescimento do racismo, da discriminação e os massacres de milhões de civis em conflitos e guerras sem fim em todos os continentes, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça gente como Irena Sendler, que salvou milhares de vidas praticamente sozinha.

*************************************************************

"A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância.

Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada

deve ser ajudada com o coração,

sem importar a sua religião ou nacionalidade." 


*****************************************************************************
Imagens: freepik, IA, 





Como perdoar - todo ser humano é bom - SAWABONA - SHIKOBA

  Atitude com o que erra numa tribo na África do Sul    Uma tribo africana nos ensina. Veja como perdoam. Lá quando alguém erra, esta pessoa...